Os capitães: Lopez do Paraguai e Augusto pelo Brasil (imagens do acervo de Valdir Appel)No dia 11 de maio de 1949, a seleção brasileira faturou o título do Sul-Americano com uma campanha histórica.
Basta ver o placar da final: 7 a 0 sobre o Paraguai diante de 50 mil pagantes em São Januário. Com um timaço formado por Barbosa (Vasco), Ademir Menezes (Vasco), Zizinho (Flamengo) e Jair Rosa Pinto (Flamengo), entre outros, o time de Flávio Costa fez bonito.
Depois de aplicar 9 a 1 no Equador e 10 a 1 na Bolívia, a seleção fez 2 a 1 no Chile, 5 a 0 na Colômbia, 7 a 1 no Peru e 5 a 1 no Uruguai até perder de 2 a 1 para o Paraguai.
Mas no jogo desempate os nossos vizinhos viram com quantos gols se faz um título.
Ademir Menezes anotou três, Tesourinha, do Inter, mais dois, e Jair Rosa Pinto mais dois. Exatamente 47 anos depois, em 1996, Ademir Menezes
faleceu deixando saudades. (Fonte Bola de meia, jornalista Bernardo Pombo)
Biografia de um craque
Tomás Soares da Silva - Zizinho
É um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Foi revelado e jogou entre 1939 a 1950 no Flamengo sediado no Rio de Janeiro, e com ele o time ganhou o seu primeiro tricampeonato estadual em 1942, 1943 e 1944, além do Campeonato Carioca de 1939. Antes da estréia na Copa do Mundo de 50, Zizinho foi vendido para o Bangu Atlético Clube, clube que defendeu por 6 anos e do qual foi o 5º maior artilheiro, com 120 gols. Na Copa de 50 seu estilo de jogar maravilhou os torcedores e ajudou o Brasil a chegar até a final; e mesmo apesar da derrota surpreendente de 2 a 1 para o Uruguai, foi considerado o melhor jogador daquela copa. Zizinho é considerado por muitos o jogador mais completo depois de Pelé, tendo marcado 145 gols pelo Flamengo e 31 pela a seleção. Em 1957 teve uma passagem pelo São Paulo, onde conquistou seu quinto titulo estadual, marcando 24 gols. Seu último clube foi o Audax Italiano, do Chile. Zizinho foi considerado por Pelé como o seu ídolo. Tudo porque quando o Rei estava começando a carreira de jogador no Santos Futebol Clube, ele viu Zizinho atuando pelo São Paulo Futebol Clube, em 1957 onde conquistou o Campeonato Paulista daquele ano. Suas atuações impressionaram tanto o futuro Rei do Futebol, que ele sempre o cita como ídolo e inspiração, ao lado de seu pai, Dondinho. Zizinho foi o responsável pelo surgimento de outro craque: Gérson. Zizinho era amigo do pai de Gérson, e quando ele iniciou a carreira de jogador, sempre ouvia atentamente os conselhos do "Mestre Ziza" (apelido carinhoso de Zizinho), no tocante à marcação, visão de jogo, distribuição de passes, e partindo em velocidade com a bola dominada. Em agradecimento, o "Canhotinha de Ouro" sempre que entrevistado, cita carinhosamente Zizinho como seu mentor e incentivador na carreira de jogador. Após encerrar a carreira, Zizinho tornou-se fiscal de rendas do Estado do Rio de Janeiro, função que exerceu até a aposentadoria.
(Fonte Wikipédia)
5 comentários:
Caro amigo Valdir;
Que bela Enciclopédia do futebol é este seu blog...
Se em algumas temas nos mostra temas que desconheciamos, noutros nos reaviva a memória de fatos passados mas que com o tempo fomos esquecendo, ou antes, fomos guardando no cantinho do baú das recordações...
Sábado passado fui assistir a um match de benificiência organizado pela Fundação Luis Figo com crackes de hoje e de ontem e durante o jogo, quando o Francesco Toldo saiu para dar lugar ao Eduardo, disse pra minha esposa,... o Valdir ainda tinha lugar neste jogo...
(Postei hoje algo sobre esse jogo)
Um abraço, amigo Valdir
Osvaldo
Valdir,
Olha o que foi notícia há 60 anos.
"Inchada", pelo texto, acho que é sinônimo de torcida.
Saudações vascaínas.
Antº Estevam
" 1949- Porto Alegtre. A inchada do Internacional ofereceu à Tesourinha uma geladeira em homenagem a sua destacada atuação no último campeonato sul-americano. Os mesmos torcedores colorados dirigiram um veemente apelo ao renomado ponteiro, no sentido de permanecer, nesta capital, desistindo assim, do seu intento de se transferir para o Vasco da Gama "
Tirado do Jonal O POVO da seção UM DIA COMO HOJE, dia 15 de junho de 2009.
Valeu Osvaldo. Já passei pelas imagens do teu blog. Eu já admirava o Figo, cresceu ainda mais no meu conceito.
Valdir,
Que coincidência. Ontem lhe enviei uma breve matéria falando sobre o Tesourinha, e hoje ele aparece em uma foto.
Outra coisa, o Zizinho também foi técnico, tendo dirigido nada mais nada menos do que o TOSTÃO na breve e não rendosa passagem dele pelo Vasco da Gama. Não rendosa no sentido de ter sido a mais cara contratação do futebol brasileiro à época, e o Tostão, por motivos de saúde não ter podido continuar coma sua brilhante carreira.
A matéria sobre o Marinho Chagas me fez lembrar duas coisas; semana passada o ex-lateral LÚCIO SABIÁ que fez sucesso aqui no Ceará, e ontem o TIQUINHO, que tornou-se lenda pois autor do gol que deu o primeiro tetra ao Ceará Sporting Clube, ambos estão mortos, derrotados pelo álcool.
Que tristeza.
Com eles estão duas lendas do futebol cearense ARTUR e PEDRO BASÍLIO, ambos falecidos ano passado vitimados pelo mesmo mal.
Abração.
Antº Estevam (por e-mail)
Pois é Antonio Tem muito ex-boleiro morrendo da hepatite C, infelizmente. Isso é tema para horas de conversa.
O Zizinho foi meu tecnico no Vasco em 67. Em 72 eu ainda estava lá, mas no depto médico.
Valdir
Sessenta anos dessa bela conquista sul americana de 1949. Ver a escalação de times, com gigantes de nosso futebol, é maravilhoso. Jogadores como Barbosa, se fosse campeão em 1950, seria considerado o maior goleiro da história do Brasil, augusto um grande defensor, Ademir da Guia, um dos maiores jogadores da história do Brasil. Artilheiro nato, que para acabar com a série de campeonatos do Vasco da Gama, tiveram que leva-lo para o Fluminense. Zizinho, extraordinário “Mestre Ziza” jogador de classe refinada, talentoso. E o maior orgulho de nosso grande Teixeirinha, atuou ao lado deste grande jogador. Esse foi realmente um escrete de ouro.
Adalberto Day cientista social e pesquisador em Blumenau SC
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