Por ROBERTO VIEIRA
Uma das ironias dessa vida.
É a pretensa superioridade de um ser humano sobre outro.
Falam os ingleses na Copa de 1966:
"Os argentinos são animais!"
Ingleses que mataram indianos a torto e a direito.
Ou os brancos sul-africanos.
Estendendo suas metralhadoras sobre Soweto.
A Ku Klux Klan no Alabama.
E os próprios argentinos dizimando os nativos na Patagônia.
Provando que são mesmo uns animais.
Como os ingleses.
Ao assistir as cenas dantescas no estádio do Coritiba.
Na cidade de Curitiba pela qual sou apaixonado.
Mesmo assim.
Cenas dignas de repulsa.
Dignas de ocorrer em estádios do Nordeste brasileiro.
Segundo a mente de alguns.
Posso apenas escrever que os paranaeneses são humanos.
Como os argentinos.
Os paulistas.
Os mineiros.
Os cariocas.
Os cristãos.
Os muçulmanos.
Os palestinos.
E até mesmo os nordestinos.
Capazes dos atos mais belos e divinos.
Capazes dos gestos mais cruéis em um segundo de desatino.
Porque assim é o ser.
Humano.
Muito distante do sonho do divino.
A esse respeito.
Recordo sempre que os maiores crimes da humanidade.
Não foram cometidos por selvagens da Nova Guiné.
Mas sim.
Na pátria de Goethe...
Pois debaixo das riquezas e pobrezas.
Do luxo e do lixo nosso de cada dia.
Somos todos iguais.
Uma das ironias dessa vida.
É a pretensa superioridade de um ser humano sobre outro.
Falam os ingleses na Copa de 1966:
"Os argentinos são animais!"
Ingleses que mataram indianos a torto e a direito.
Ou os brancos sul-africanos.
Estendendo suas metralhadoras sobre Soweto.
A Ku Klux Klan no Alabama.
E os próprios argentinos dizimando os nativos na Patagônia.
Provando que são mesmo uns animais.
Como os ingleses.
Ao assistir as cenas dantescas no estádio do Coritiba.
Na cidade de Curitiba pela qual sou apaixonado.
Mesmo assim.
Cenas dignas de repulsa.
Dignas de ocorrer em estádios do Nordeste brasileiro.
Segundo a mente de alguns.
Posso apenas escrever que os paranaeneses são humanos.
Como os argentinos.
Os paulistas.
Os mineiros.
Os cariocas.
Os cristãos.
Os muçulmanos.
Os palestinos.
E até mesmo os nordestinos.
Capazes dos atos mais belos e divinos.
Capazes dos gestos mais cruéis em um segundo de desatino.
Porque assim é o ser.
Humano.
Muito distante do sonho do divino.
A esse respeito.
Recordo sempre que os maiores crimes da humanidade.
Não foram cometidos por selvagens da Nova Guiné.
Mas sim.
Na pátria de Goethe...
Pois debaixo das riquezas e pobrezas.
Do luxo e do lixo nosso de cada dia.
Somos todos iguais.
3 comentários:
Muito Bom o texto do Roberto;
Sua colaboração em seu blog Valdir é importante pra que possamos ter a opinião de outras pessoas com culturas diferentes da nossa.
Abraços
Adalberto Day cientista social em Blumenau
é, valdir, somos todos iguais, feliz ou infelismente.
é triste o que assistimos. é repulsivo. mas é o que acontece, e não é de hoje.
não podemos confundir tudo e taxarmos todo torcedor do coxa de animal. não são. as organizadas é que são responsáveis por isto. e ainda são protegidas pelos clubes. temos os torcedores que cultivamos. e ainda queremos fazer copa do mundo aqui. com bagunça de ingresso no jogo "final" do campeonato, inclusive.
infelizmente, é assim, e há muito tempo.
seus textos são muito bons. gostei muito, também, do mais recente postado. seus resgates históricos são riquíssimos.
grande abraço!
ops, infelizmente*
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