Ex-volante do Vasco e da Portuguesa, Lorico falece nesta segunda
João Farias Filho atuou entre os anos 60 e 70, encerrando a carreira jogando ao lado do doutor Sócrates, no Botafogo-SP
O futebol brasileiro perdeu, nesta segunda-feira, mais um digno representante de sua arte. Vítima de câncer na próstata, João Farias Filho, o Lorico, faleceu aos 70 anos de idade em Santos, onde nasceu. Ex-jogador do Vasco e da Portuguesa de Desportos, Lorico era um líder nato e um volante com estilo clássico, que mesclava técnica e inteligência na composição do setor.
Profissionalmente, iniciou a carreira em 1959 defendendo a Portuguesa Santista, mas no ano seguinte já vestia a camisa cruzmaltina. Pelo Vasco, atuou por seis temporadas com algum destaque, retornando a São Paulo para jogar pela Prudentina, de Presidente Prudente, e de lá para a Portuguesa de Desportos.
Pela Lusa do Canindé, jogou até 1973, sempre com a classe costumeira, quando foi contratado pelo Noroeste. Mesmo em um clube de pouca expressão, era sempre citado com um dos melhores na posição durante os campeonatos paulistas em que atuou pelo time de Bauru.
Mas foi pelo Botafogo de Ribeirão Preto que Lorico passou a ser visto como um autêntico maestro em campo. Era ele quem comandou o time, para muitos o melhor da história do clube, que conquistou o primeiro turno do Campeonato Paulista e tinha nomes como o goleiro paraguaio Aguilera, o ponta-direita Zé Mário (que chegou a ser convocado para treinos visando à Copa de 78, mas faleceu prematuramente vítima de leucemia) e o atacante Sócrates, que explodiu defendendo o Corinthians e a Seleção Brasileira (Copas de 82 e 86).
Contratado em 1976 pelo Botafogo-SP, pendurou as chuteiras em 1979, pelo Tricolor de Ribeirão Preto, fixando residência em Santos, cidade onde nasceu e iniciou a carreira na Briosa Portuguesa Santista.
Profissionalmente, iniciou a carreira em 1959 defendendo a Portuguesa Santista, mas no ano seguinte já vestia a camisa cruzmaltina. Pelo Vasco, atuou por seis temporadas com algum destaque, retornando a São Paulo para jogar pela Prudentina, de Presidente Prudente, e de lá para a Portuguesa de Desportos.
Pela Lusa do Canindé, jogou até 1973, sempre com a classe costumeira, quando foi contratado pelo Noroeste. Mesmo em um clube de pouca expressão, era sempre citado com um dos melhores na posição durante os campeonatos paulistas em que atuou pelo time de Bauru.
Mas foi pelo Botafogo de Ribeirão Preto que Lorico passou a ser visto como um autêntico maestro em campo. Era ele quem comandou o time, para muitos o melhor da história do clube, que conquistou o primeiro turno do Campeonato Paulista e tinha nomes como o goleiro paraguaio Aguilera, o ponta-direita Zé Mário (que chegou a ser convocado para treinos visando à Copa de 78, mas faleceu prematuramente vítima de leucemia) e o atacante Sócrates, que explodiu defendendo o Corinthians e a Seleção Brasileira (Copas de 82 e 86).
Contratado em 1976 pelo Botafogo-SP, pendurou as chuteiras em 1979, pelo Tricolor de Ribeirão Preto, fixando residência em Santos, cidade onde nasceu e iniciou a carreira na Briosa Portuguesa Santista.
Foto do Vasco, acervo Mauro Prais:
http://www.netvasco.com.br/mauroprais/vasco/equipes.html
2 comentários:
Valdir
Lorico foi um desses craques , craques mesmo. Lorico e Maranhão jogaram juntos por muitos anos no meu vascão. Seu falecimento faz com que toda nação vascaína fique ainda mais pobre de ex craques. Jogador técnica de refinada categoria, depois se transferiu para a Portuguesa de Desportos. Depois dele aparece o grande Alcir com essas qualidades e também volante. Alcir também já nos deixou.
Lorico eu lembro de uma escalação que nunca esqueci: Edson Borracha, Joel, Brito, Fontana e Oldair; Maranhão e Lorico: Luizinho , Célio, Mário e Da Silva.
Vá em paz grande Lorico.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história.
Naturalmente triste com a noticia de mais um antigo craque que parte,
fico bolado com a insistencia da imprensa em escalar o Lorico como
volante. Na realidade ele era meia armador. Nos principais times em
que ele jogou, o medio volante era o Maranhao, no Vasco, e depois o
Badeco, na Portuguesa. Ou talvez em SP a palavra volante tenha outro
significado. Paulista tem um vocabulario estranho.
Que o nosso Cabeca descanse em paz.
Mauro
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