A chave
O meu amigo Felinto, dono da Rádio Nordeste de Natal, esportista, fluente em Inglês, dividia uma casa em Areia Preta com um grupo de americanos ligados ao projeto Barreira do Inferno.
Certa vez fui procurá-lo no início da noite e encontrei a residência fechada.
Um aviso pendurado na porta chamava atenção:
“The key is under the carpet”.
No dia seguinte encontrei Felinto e comentei o fato.
-Felinto, você é maluco? Onde já se viu botar um bilhete dizendo onde encontrar a chave da casa?
Felinto abriu um sorriso e respondeu:
-Valdir, desde quando ladrão nordestino fala inglês?
Era madeira de dar em doido. O atacante adversário sofria primeiro o combate mortal do Argeu e, caso sobrevivesse, morria nos pés do Joel.
Mas a boleirada costumava dizer que o mais difícil era passar pelo mau hálito do Argeu:
“Se ele abrir a boca o atacante desiste da jogada”.
A chuva fez com que o preparador físico Arturzinho substituísse o treino que realizaria no gramado da Pousada do Atleta pelo minúsculo ambiente do vestiário. Improvisou formando duas fileiras de jogadores. Uma de frente para a outra.
Iniciou a atividade com exercícios respiratórios:
“Inspirem fundo pelo nariz e soltem o ar pela boca”.
Quando Argeu assim procedeu, Sergio Poti que estava de frente para o colega gritou:
“Peidaram!”.
“O que você falou?”. Perguntou Argeu.
“Gente! Peidaram de novo!”.
O meu amigo Felinto, dono da Rádio Nordeste de Natal, esportista, fluente em Inglês, dividia uma casa em Areia Preta com um grupo de americanos ligados ao projeto Barreira do Inferno.
Certa vez fui procurá-lo no início da noite e encontrei a residência fechada.
Um aviso pendurado na porta chamava atenção:
“The key is under the carpet”.
No dia seguinte encontrei Felinto e comentei o fato.
-Felinto, você é maluco? Onde já se viu botar um bilhete dizendo onde encontrar a chave da casa?
Felinto abriu um sorriso e respondeu:
-Valdir, desde quando ladrão nordestino fala inglês?
O bafo de onça
O zagueiro Argeu formou com Joel Santana uma zaga de respeito no América de Natal.Era madeira de dar em doido. O atacante adversário sofria primeiro o combate mortal do Argeu e, caso sobrevivesse, morria nos pés do Joel.
Mas a boleirada costumava dizer que o mais difícil era passar pelo mau hálito do Argeu:
“Se ele abrir a boca o atacante desiste da jogada”.
A chuva fez com que o preparador físico Arturzinho substituísse o treino que realizaria no gramado da Pousada do Atleta pelo minúsculo ambiente do vestiário. Improvisou formando duas fileiras de jogadores. Uma de frente para a outra.
Iniciou a atividade com exercícios respiratórios:
“Inspirem fundo pelo nariz e soltem o ar pela boca”.
Quando Argeu assim procedeu, Sergio Poti que estava de frente para o colega gritou:
“Peidaram!”.
“O que você falou?”. Perguntou Argeu.
“Gente! Peidaram de novo!”.
5 comentários:
Valdir
Muito legal. O Bafo de Onça - Boa essa do Argeu, esse jogador jogou no Vasco também. Muito interessante as histórias em quadrinho. Parabéns Valdir pelo sempre belo trabalho.
Adalberto Dy de Blumenau
Amigo Valdir: Finíssima aquela do recado em inglês. Coitados dos nordestinos... "Pô", esse tal de Argeu devia ser um coquetel de repolho com tinta esmalte estragada, hem?
Um abraço do Carlinhos.
valeu valdir ,você jogou no gol do meu verdão do rn verdão maravilha
Valdir, textos curtos fantásticos! Estou rindo aqui com a história da chave e com o Bafo de Onça. rsrsrs
Sem falar da história em quadrinhos. Muito legal!
Ah, já recebi o livro e estou entretido com ele. Abraço, Ricardo (Campos/RJ)
Valdir,
O Argeu dirigiu o teme do DORIZONTE ano passado pelo campeonato cearense.
Foi vice campeão.
Muita coisa para um time pobre do interior do Ceará.
Abraço.
Pbns
Postar um comentário