Torcedor símbolo/olhos de emoção
Uma particularidade chama a atenção do torcedor que vai ao estádio do Atlético Paranaense, a Arena da Baixada, pela primeira vez: é impossível assistir o jogo sentado. A torcida do Furacão simplesmente passa os noventa minutos e acréscimos em pé, braços erguidos, lançando vibrações positivas e os gritos de guerra “Atlético até a morte” e “Não é mole não, nem o Diabo ganha aqui no Caldeirão” para incentivar o seu time.
Conheci a Arena da Baixada no ano passado. Enquanto aguardava o início da partida do time da casa contra o Volta Redonda, acompanhei a subida pelos degraus de acesso às cadeiras especiais de um senhor acompanhado de um jovem rapaz. Sentaram-se à minha frente.
Quando o jogo iniciou, percebi que somente ele continuava sentado com o radinho colado ao ouvido. De vez em quando puxava o braço do mais novo que se debruçava para ouvi-lo. Fazia comentários sobre a atuação do time: apontava falha no sistema tático do Givanildo – que na época era o treinador - reclamava da concentração das jogadas pelo meio de campo e da inoperância dos atacantes que não conseguiam furar a retranca do Voltaço.
Vibrava com uma boa jogada, se irritava com um passe errado. Desesperava-se com o passar do tempo e o inevitável 0x0. Desligou o rádio e calou a voz do narrador. A torcida emudeceu também. Perdeu, assim, a visão do espetáculo, mas guardou no coração as cores rubro-negras.
O cego apoiou-se novamente no braço do jovem que o conduziu no lento retorno pra casa.
Uma particularidade chama a atenção do torcedor que vai ao estádio do Atlético Paranaense, a Arena da Baixada, pela primeira vez: é impossível assistir o jogo sentado. A torcida do Furacão simplesmente passa os noventa minutos e acréscimos em pé, braços erguidos, lançando vibrações positivas e os gritos de guerra “Atlético até a morte” e “Não é mole não, nem o Diabo ganha aqui no Caldeirão” para incentivar o seu time.
Conheci a Arena da Baixada no ano passado. Enquanto aguardava o início da partida do time da casa contra o Volta Redonda, acompanhei a subida pelos degraus de acesso às cadeiras especiais de um senhor acompanhado de um jovem rapaz. Sentaram-se à minha frente.
Quando o jogo iniciou, percebi que somente ele continuava sentado com o radinho colado ao ouvido. De vez em quando puxava o braço do mais novo que se debruçava para ouvi-lo. Fazia comentários sobre a atuação do time: apontava falha no sistema tático do Givanildo – que na época era o treinador - reclamava da concentração das jogadas pelo meio de campo e da inoperância dos atacantes que não conseguiam furar a retranca do Voltaço.
Vibrava com uma boa jogada, se irritava com um passe errado. Desesperava-se com o passar do tempo e o inevitável 0x0. Desligou o rádio e calou a voz do narrador. A torcida emudeceu também. Perdeu, assim, a visão do espetáculo, mas guardou no coração as cores rubro-negras.
O cego apoiou-se novamente no braço do jovem que o conduziu no lento retorno pra casa.
Foto: Arena da Baixada. Fonte www.skyscrapercity.com
5 comentários:
Valdir
Realmente a torcida do Atletico PR é maravilhosa. O estádio quando estiver concluído será senacional, maravilhoso.
Adalberto Day de Blumenau
Resta saber se a inauguracao do estadio do Atletico PR sera' na serie A ou B.
Aniversario do saudoso Ademir em 8/11: Bem lembrado, Valdir! Por tudo que ele realizou como jogador do Vasco e da Selecao, mereceu plenamente o status de grande idolo vascaino, sem nunca desmerecer o clube ou sua torcida com declaracoes infelizes.
Prezados,
No blog do Valdir, um interessante episódio que ele viu recentemente.
Merece ser lido.
Quem gosta mesmo de futebol vai entender a paixão por um time que ele presenciou.
Antº Estevam
por e-mail
Caro Xico
Hoje, naveguei bastante tempo pelo seu blog e voltei ao passado com as fotos maravilhosas lá inseridas.
Abraços
Dilton
por e-mail
Estou muito feliz de jogar a Copa do Mundo. Um amigo que tem restaurantes em higienópolis me dito que vai ser muito bom para a economia.
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